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domingo, 30 de outubro de 2016

Dois projetos do Instituto de Química da Unesp de Araraquara são contemplados em chamada do INCT

Um deles é liderado por Professora integrante do GEAr

Entre os 101 projetos de Instituto que receberão recursos no âmbito da chamada INCT-MCTI-CNPq-CAPES-FAPS (16/2014), dois são Unesp.
A primeira proposta foi liderada pela Profa. Dra. Maria Valnice Boldrin, do Grupo de Eletroanalítica (GEAr), que é Assessora da Pró-Reitoria de Pesquisa e docente do Instituto de Química de Araraquara, intitulada “Instituto Nacional de Tecnologias Alternativas para Detecção, Avaliação Toxicológica e Remoção de Micropoluentes e Radioativos”. Informações:  boldrinv@reitoria.unesp.br

A segunda proposta foi coordenada pela Profa. Dra. Vanderlan da Silva Bolzani, Diretora da AUIN e docente do Instituto de Química de Araraquara, intitulada “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biodiversidade e Produtos Naturais”. Informações: bolzaniv@iq.unesp.br


A Pró-Reitoria de Pesquisa da Unesp parabeniza as coordenadoras e os grupos de pesquisa envolvidos nas propostas, uma vez que os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia se constituem em um modelo de projetos de pesquisa em rede interdisciplinar, que congrega docentes/pesquisadores de todo o país, incluindo grupos de pesquisas consolidados e em consolidação, num arranjo que envolve ciência básica, aplicada com vista a inovação e transferência de tecnologia para uma sociedade melhor. A chamada prevê financiamento de até 10 milhões no período de 5 anos.

Profa. Dra. Maysa Furlan - Pró-Reitora interina de Pesquisa


Artigo de aluno do GEAr, Instituto de Química da Unesp, é finalista do Prêmio Capes/Natura

Pesquisa é do Grupo de Eletroanalítica de Araraquara / Instituto de Química da Unesp
Foi divulgada em 27/05/2016 a lista de artigos finalistas do Prêmio Capes Natura-Campus de Excelência em Pesquisa. Dentre os finalistas, está um artigo do trabalho de doutorado de Guilherme Garcia Bessegato, orientado pela Professora Dra. Maria Valnice Boldrin Zanoni no Grupo de Eletroanalítica (GEAr) do Instituto de Química da Unesp em Araraquara.


O artigo escolhido é entitulado “Combination of photoelectrocatalysis and ozonation: a novel and powerful approach applied in Acid Yellow 1 mineralization”, de autoria de Guilherme G. Bessegato, Juliano C. Cardoso, Bianca F. da Silva e Maria Valnice Boldrin Zanoni e foi publicado no periódico Applied Catalysis B: Environmental (IF= 8,328) um dos mais respeitados na área de eliminação catalítica de contaminantes ambientais.

Segundo divulgação da CAPES, após o recebimento de 268 artigos, foram selecionados seis trabalhos de alta relevância e impacto para o desenvolvimento científico e tecnológico voltados à sustentabilidade e biodiversidade. Os artigos selecionados englobam os temas “Sustentabilidade: novos materiais e tecnologias” e “Sociobiodiversidade e Conservação Biológica”, com três artigos finalistas em cada categoria. Os artigos vencedores serão revelados durante a cerimônia de entrega do prêmio, em data a ser definida. Além de certificados e passagens, a iniciativa prevê R$ 25 mil aos autores.

SOBRE O PRÊMIO
Parceria entre a Capes e a multinacional brasileira de cosméticos Natura, o Prêmio Capes/Natura - Campus de Excelência em Pesquisa tem como objetivo estimular a produção de artigos de alta relevância e impacto para o desenvolvimento científico e tecnológico voltados à Sustentabilidade e Biodiversidade. Trata-se de uma ação inovadora que visa estimular a pesquisa de excelência nesta área temática que é estratégica para o país. A seleção de artigos será realizada a cada dois anos, já estando previstas no acordo três edições. O lançamento do prêmio aconteceu em novembro do ano passado.
Podem concorrer ao Prêmio trabalhos individuais ou em coautoria, de portadores do título de mestre ou doutor ou matriculados em programas de mestrado ou doutorado, vinculados à instituição de pós-graduação e pesquisa e reconhecidos pelo Ministério da Educação.

Acesse a lista de artigos finalistas. Saiba mais sobre o Prêmio.

sábado, 12 de abril de 2014

Professora Maria Valnice Boldrin, do GEAr, é selecionada para receber prêmio CAPES-Elsevier 2014

Maria Valnice Boldrin Zanoni e Vanderlan da Silva Bolzani, ambas do Instituto de Química da Unesp/Araraquara são selecionadas 


As professoras da Unesp Maria Valnice Boldrin Zanoni e Vanderlan da Silva Bolzani serão homenageadas recebendo o Prêmio Capes-Elsevier 2014. A iniciativa é da Editora Elsevier, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (CAPES/MEC). A entrega ocorre dia 15 de maio. Serão homenageadas dez mulheres de instituições brasileiras que se destacaram na produção científica no Brasil e no mundo. A cerimônia será realizada no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Entre os critérios adotados para a seleção das vencedoras, estão pesquisas que causaram impacto na comunidade científica, artigos publicados e indexados na base Scopus e orientações acadêmicas comprovadas pelo Currículo Lattes. "A Elsevier busca sempre reconhecer instituições e pesquisadores que se destacam por suas contribuições à ciência. Esta edição presta uma merecida homenagem às mulheres que ganham cada vez mais espaço na produção intelectual brasileira?, diz Ezequiel Farré, diretor regional da Elsevier S&T para a América Latina. 
Os Prêmios da Elsevier, que visam o reconhecimento da ciência em todas as áreas do conhecimento, são promovidos em diversos países da América Latina. No Brasil, a Elsevier conta com o apoio constante da CAPES, sendo que este ano será a oitava cerimônia de premiação realizada em conjunto pelas instituições. Esperamos que iniciativas como esta incentivem cada vez mais a comunidade científica brasileira a buscar inovações, finaliza Ezequiel Farré. 

Lista das contempladas do, Prêmio Capes-Elsevier 2014 e respectivas instituições:

Alicia Juliana Kowaltowski
Universidade de São Paulo - USP

Ana Cristina Gales
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

Angela Terezinha de Souza Wyse
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Bluma Guenther Soares
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Maria Angela de Almeida Meireles
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Maria Inês Schmidt
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Maria Rita dos Santos e Passos-Bueno
Universidade de São Paulo - USP

Maria Valnice Boldrin Zanoni
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP

Tatiana Emanuelli
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Vanderlan da Silva Bolzani
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP

Leia também o artigo da Agência FAPESP sobre o Prêmio Capes-Elsevier 2014.


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Amperometric Biosensor for Diagnosis of Disease

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 O capítulo intitulado “Amperometric Biosensor for Diagnosis of Disease" (Chapter 12, page 253-285) inserido no livro “State of the Art in Biosensors - Environmental and Medical Applications”, Toonika Rinken (coord.), ISBN 978-953-51-1035-4, InTech Open Access, 2013, está disponível online (clique aqui). Clique aqui para ter acesso ao livro completo.

Os autores do capítulo são docentes do Grupo de Eletroanalítica (GEAr) e Dep. Físico-Química e pós doutor/pós-graduandos do Dep. Química Analítica: Antonio Aparecido Pupim Ferreira, Carolina Venturini Uliana, Cecílio Sadao Fugivara, Michelle de Souza Castilho, Naira Canaverolo Pesquero, Marcos Vinicius Foguel, Glauco Pilon dos Santos, Assis Vicente Benedetti e Hideko Yamanaka. 

sábado, 27 de abril de 2013

Prof. Dr. Nelson Ramos Stradiotto é homenageado no XIX SIBEE


O Prof. Dr. Nelson Ramos Stradiotto é docente do Grupo de Eletroanalítica do Depto. de Química Analítica desde 1998 e foi homenageado pela sua contribuição científica á área, em sessão solene de premiação na XIX Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica em Campos de Jordão no dia 04/04/2013.

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O Professor Nelson se formou em Química pelo Departamento de Química da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, obteve o título de Mestre e Doutor pelo Instituto de Química da USP-São Carlos sob a orientação do Prof. Dr. Ernesto Rafael Gonzalez, livre-docente e titular pela USP-Ribeirão Preto onde atuou de 1970 a 1998 quando se aposentou. Realizou dois pós-doutorados na Universidade de Southhampton e Loughborough, Inglaterra e foi professor visitante da Universidade de Madison, USA e Universidade de Oxford, Inglaterra.

Tem se destacado no desenvolvimento das linhas de pesquisa sobre mecanismo e cinética eletródica, contaminantes orgânicos e metálicos em combustível, e etanol de segunda geração, com recursos financeiros de diversas agências de fomento. Tem grande destaque como professor, contribuindo para a orientação de 35 alunos de Iniciação Científica, formou 22 mestres, 19 doutores, supervionou 3 pós-doutores. Os recursos humanos de alta qualidade formados estão hoje trabalhando em universidades federais (em Viçosa, Lavras, Aracajú, Belo Horizonte, Mossoro, Itumbiara), estaduais (Unesp, USP) e particulares (Barretos).

Publicou cerca de 130 artigos em revistas de renome internacional, é autor de 5 capítulos de livros e 2 livros, coordenou diversos congressos científicos nacionais e internacionais. Foi sempre um aglutinador de pesquisadores, coordenando o projeto financiado pela FINEP sobre combustíveis, que envolvia grande parte dos docentes do Dep. Química Analítica, outro projeto do CNPq-AGRO onde participaram docentes da USP-Ribeirão Preto, Universidade Federal de Lavras, Universidade do Acre, da Unesp de Araraquara e Jaboticabal.

Com senso crítico e equilíbrio tem auxiliado o Instituto na busca de soluções em questões técnico-administrativas e na formação de recursos humanos que considera sua verdadeira missão. Pelo respeito de seus pares, foi indicado para coordenar o projeto bioenergia da Unesp, em conjunto com Unicamp e USP, bem como na representação da Unesp no Instituto Brasil Europa.

A homenagem realizada pela Comissão Organizadora do XIX Sibee é um respeito pela sua contribuição á comunidade de eletroquímica e eletroanalítica do país e enobrece suas realizações e efetiva participação na evolução da universidade. Parabéns ao Prof. Nelson e reiteramos nossos agradecimentos pelas valiosas contribuições no meio acadêmico e administrativo.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Escola Internacional de Corantes é realizada no Instituto de Química da Unesp

No dia 21 de setembro ocorreu no Instituto de Química da Unesp, Câmpus de Araraquara/SP, o I Workshop do Projeto Temático Avaliação da Ocorrência, Toxicidade/Genotoxidade e Processos para Degradação de Corantes em Efluentes e Águas Superficiais.
O Projeto é coordenado pela Profª Maria Valnice Boldrin, do grupo de eletroanalítica do Instituto de Química do Unesp/Araraquara.


Essa Escola Internacional de Corantes visou abrir um fórum de discussão na área de corantes sob a perspectiva da Química, Ciências Ambientais e Toxicologia. Pretendeu-se propiciar a discussão dos resultados obtidos nos dois anos de desenvolvimento do projeto; motivar novas perspectivas de trabalho; colocar as diversas áreas envolvidas em contato; propiciar o avanço destas áreas no projeto; bem como discutir os temas com pesquisadores da comunidade brasileira e estrangeira.

O evento é de grande importância, pois além de promover a discussão sobre a contaminação e problemas toxicológicos e ecológicos de corantes em geral no ambiente, buscou soluções de tratamento dando subsídios para o fortalecimento da regulamentação vigente sobre qualidade das águas e o controle e prevenção da poluição aquática.
Participaram do evento, professores, pesquisadores, estudantes de graduação e de pós-graduação, bem como bolsistas de treinamento técnico do IQ, Faculdade de Medicina da Unesp, Câmpus de Botucatu, Faculdade de Tecnologia/Unicamp e Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto/USP, além do público externo como profissionais da indústria, saneamento e governo, além de pesquisadores e alunos de outros grupos de pesquisa interessados no tema.
Para o evento foram convidados pesquisadores estrangeiros de reconhecida competência que já vêm cooperando com o projeto temático, que irão expor suas visões sobre o tema e também os resultados de suas pesquisas mais recentes na área de estudo sobre corantes.
Destacam-se Harold S. Freeman, PhD, Professor of Dye Chemistry Department of Textile Engineering, Chemistry, and Science, North Carolina State University; Michel De Méo, PhD. Laboratoire de Mutagenèse Environnementale, Faculté de Pharmacie, Aix-Marseille Université, Marseille, France; e Theodore B. Henry, PhD, School of Biomedical and Biological Sciences, University of Plymouth, Drake Circus, Plymouth, U.K.

Informações sobre o evento: http://www.ft.unicamp.br/workshopcorantes/


Fonte: UNESP

Professora do Grupo de Eletroanalítica é indicada como membro do CA do CNPq

Maria Valnice Boldrin, professora titular do Departamento de Química Analítica do Instituto de Química (IQ) da Unesp, Câmpus de Araraquara, e assessora da Pró-reitoria de Pesquisa (Prope), foi indicada como membro do Comitê de Assessoramento (CA) do CNPq. 





Recentemente o CNPq abriu o processo de renovação de membros dos Comitês de Assessoramento (CAs), cujos mandatos terminam até dezembro deste ano, em diferentes áreas do saber.

O procedimento adotado pelo CNPq para indicação de nomes considerou a consulta a pesquisadores 1, constantes atualmente do Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa do CNPq, associações e sociedades científicas nacionais e entidades atuantes na pesquisa tecnológica e inovação.

Foi assim instaurado um processo que movimentou parte atuante e altamente qualificada da comunidade e sociedades científicas do país. O atual processo foi particularmente importante para a área de Química, pois em seu Comitê havia membros, que atuam em algumas subáreas, a serem renovados.

“Para honra do IQ, a professora Maria Valnice Boldrin foi indicada para integrar o CA do CNPq. A indicação significa não somente o reconhecimento da sua brilhante e competente trajetória científica pelos nossos pares, mas também o reconhecimento dos mesmos da Instituição que abriga, legitima e fortalece suas ideias e ideais”, afirma Maysa Furlan, professora do IQ e assessora da Prope.

Maria Valnice é uma das mais de 300 pesquisadores, entre titulares e suplentes, selecionados de acordo com sua área de atuação e conhecimento. Eles são escolhidos periodicamente pelo Conselho Deliberativo (CD) , com base em consulta feita à comunidade científico-tecnológica nacional e têm a atribuição, entre outras, de julgar as propostas de apoio à pesquisa e de formação de recursos humanos.
Informações sobre o processo de renovação dos membros do comitê em http://www.cnpq.br/web/guest/renovacao-de-cas

Sobre Maria Valnice Boldrin
Bacharel e Licenciada em Química pela USP (1980), Mestre em Química pelo Instituto de Química (IQ) da USP, São Carlos (1985), Doutora em Ciências pelo Instituto de Química da USP (1989), Livre docente em Química Analítica pelo IQ, Unesp, Araraquara 1998 e Professora titular em Química Analítica pelo IQ da Unesp.
É docente do Departamento de Química Analítica, IQ, Unesp Araraquara desde 1987. Realizou três estágios de pós-doutorado (Química Analítica junto á University of Loughborough, Inglaterra em 1992-1994 (prof. A. G. Fogg), Eletroanalítica junto à Universidade of Wisconsin, Madison, USA em 2002 ( Prof. M.A. Anderson) e Química Analítica, junto a Oxford University em 2008 (Prof. R. Compton).
Atualmente é assessora da Pró-reitoria de Pesquisa (Prope) da Unesp e coordenadora de projeto temático da Fapesp na área de Química Analítica de corantes. Tem experiência na área de química analítica e atua principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento de métodos eletroanalíticos e cromatograficos para análise de corantes, fármacos e moléculas de interesse ambiental, métodos de degradação usando processos oxidativos avançados, sensores eletroquímicos e fotoeletrocatálise.

Fonte: IQ/Unesp

Pesquisadores do Grupo de Eletroanalítica desenvolvem metodologia para diagnóstico da Doença de Chagas

Pesquisadores do Grupo de Eletroanalítica desenvolvem metodologia para diagnóstico da Doença de Chagas

A pesquisa Imunossensor amperométrico para doença de Chagas, que resultou no desenvolvimento de uma nova metodologia para detecção da doença, foi escolhida como o segundo trabalho mais relevante na I Mostra de Tecnologia da UNESP, realizada entre os dias 28 e 30 de outubro no Centro de Convenções Rebouças (SP). O trabalho rendeu ao seu autor, o farmacêutico-bioquímico Antonio Aparecido Pupim Ferreira, à orientadora, a química Hideko Yamanaka, docente do Departamento de Química Analítica do Instituto de Química (IQ), ao docente Paulo Inácio da Costa, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), ambos da UNESP, campus de Araraquara, e ao pesquisador Walter Colli, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) a quantia de R$ 6 mil. Esse prêmio será entregue pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (Propp), organizadora do evento, em reunião do Conselho Universitário. "É um trabalho inovador, que permitirá maior agilidade na triagem de doadores de sangue", comenta Hideko. "O imunossensor não demanda grandes investimentos financeiros e oferece vantagens em relação aos métodos tradicionais", completa Ferreira.
A metodologia eletroquímica do imunossensor apresenta algumas vantagens. Um aspecto relevante é a detecção de anticorpos da doença, mesmo em baixa quantidade, com a utilização de pequena quantidade de antígeno. A reação à temperatura ambiente proporciona maior segurança no resultado. Uma característica do imunossensor é que ele permite a realização do exame em menor tempo, o que possibilita atender à demanda de pacientes que buscam os laboratórios. No caso de uma amostra indeterminada, ocorre, ainda, a facilidade na repetição do exame.
Embora relacionada há mais de 90 anos, ainda não há cura para a doença de Chagas, que tem como agente causador o inseto "barbeiro", portador do parasita Tripanosoma cruzi. "Atualmente, entretanto, o principal agente da doença não é mais o inseto, mas contaminações por transfusões sangüíneas", comenta Hideko. Uma forma segura de prevenir o mal é o cuidado na análise sorológica do sangue do doador.
A tecnologia desenvolvida no IQ, por ser mais eficiente, é importante para todos os países que destinam investimentos para o tratamento dos chagásicos. O invento contou com bolsa de mestrado e também financiamento para o pedido de patente nacional e internacional outorgados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Fonte: Universia